Vamos falar sobre a polêmica gerada pela Mars, empresa dona do M&M's, após tornar seus mascotes mais inclusivos, após rebranding.
Em fevereiro durante o Super Bowl, momento publicitário mais relevante do mercado americano, onde a marca vai ter 30`de ativação, já não veremos mais os mascotes falantes.
Sim, a gente não ta acreditando!
O que rolou:
O Rebranding de marca foi desenvolvido a 1 ano atrás, em janeiro de 2022, para enfatizar a autoexpressão e o poder da comunidade mais diversa e inclusiva.
A marca Mars, existe há mais de 80 anos e se consolidou pelos chocolates coloridos que conta com os próprios M&M’s como personagens em suas campanhas publicitárias. Dessa forma, a M&M’s fez alterações nesses personagens, que apesar de sutis, representaram mudanças significativas para o futuro das marcas.
No elenco dos mascotes, chegou a personagem roxa, a ativista do grupo, representando a inclusão, junto com ela chegou uma nova embalagem.
A mascote foi apresentada somente em setembro de 2022, aos fãs da marca, veja aqui, junto a ela lançaram as novas embalagens, com o slogan "invertendo o status quo".
Segundo a diretora de marketing da Mars Wrigley North America , Gabrielle Wesley, o gesto feminista do “trio feminino porta-vozes” visava destacar todas as mulheres ao redor do mundo que estão subvertendo as normas de gênero.
Já a mascote verde trocou suas botas de salto alto, por tênis, e destacou seus valores feministas.
O Mascote roxo, foi o primeiro incluído a mais de uma década.
Cada personagem, representando uma cor do chocolate, tem uma personalidade, sendo que o “Red” é conhecido por ser muito mandão, enquanto o “Orange” tem comportamentos que remetem à ansiedade.
A mudança nos comportamentos estão presentes na flexibilização do comportamento do Red, o reconhecimento da ansiedade do Orange e o aumento da confiança do Green.
“Mulheres de todo o mundo estão mudando a forma como definem sucesso e felicidade enquanto desafiam o status quo, por isso estamos entusiasmados em poder reconhecê-las e celebrá-las”, disse Wesley em um comunicado .
A cada pacote vendido, a Mars doará US$ 1 (até um total de US$ 500.000) para She Is the Music e We Are Moving the Needle — duas ONGs norte-americanas que apoiam mulheres na indústria da música, entre outras acoes relacionadas a causa feminista.
Mas se tem um posicionamento tao importante para o momento em que vivemos, porque isso tudo foi pro água abaixo 1 anos depois?
A repercussão
Personalidades conservadoras dos EUA não gostaram muito, algumas alegaram que as mudanças eram exemplo de “uma agenda progressista que foi longe demais”. A ação com personagens femininos foi criticada por trazer figuras diversas, alguns apontaram que uma das mascotes seria lésbica, enquanto cacterizou outra de “obesa”. Já o influenciador Nick Adams classificou a campanha como uma forma de sexismo, dizendo ainda que “a masculinidade está sob ataque”.
Inacreditável, não é mesmo?
Depois disso, a fabricante de doces Mars disse que está substituindo seus “spokescandies” de M&Ms pela atriz Maya Rudolph, devido as críticas de direita sobre a reforma de seu mascote. Farão uma pausa indefinida, segundo comunicado em seu próprio instagram.
Rudolph vai estrelar o comercial do Super Bowl LVII da marca de doces, será a primeira aparição do ator como porta-voz da marca e “chefe da diversão”.alguém mais está curioso e meio indignado?
Será que a marca estava preparada para ter em seu posicionamento a diversidade e a inclusão, após simplesmente removerem os elementos mais importantes da expressão visual de sua marca?
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Fonte: Womens agenda | CNBC | The News
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